Os conhecimentos da Missão NMBU servirão para futuros trabalhos no Parque Tecnológico de MT, onde o IFMT responderá por um laboratório de robótica e software
Quatro professores dos campi Cáceres - Olegário Baldo, Cuiabá Octayde e Primavera do Leste do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) compartilharam as experiências vividas em uma imersão na Noruega, durante a mesa-redonda “Contribuições da Experiência de Internacionalização Brasil x Noruega na Implantação do Parque Tecnológico de Mato Grosso”, realizada nesta quinta-feira (27 de outubro).
A mesa-redonda integra a programação da oitava edição do Workshop de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do IFMT (WorkIF 2023), realizado no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá. O evento termina nesta sexta-feira (27).
Os professores Alexandre dos Santos, Ed Wilson Tavares Ferreira, Juliana Fonseca Antunes e Junio Santos Bulhões participaram do Edital nº 33/2023, que selecionou docentes e pesquisadores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) para imersão na Norwegian University of Life Sciences (NMBU), instituição pública de ensino superior norueguesa com avançado conhecimento sobre robótica.
O projeto, que levou os docentes para a cidade de Ás, no condado de Akeshus, tem como objetivo promover o desenvolvimento tecnológico e cultural, de modo que obtenham o conhecimento necessário para contribuir no desenvolvimento do Parque Tecnológico do Estado de Mato Grosso, empreendimento em fase de construção no município de Várzea Grande, que visa a promoção de ciência, tecnologia e inovação.
“O IFMT ficará responsável pelo segundo andar do Parque Tecnológico e por um laboratório de robótica e software, no térreo. No parque, nós vamos levantar as demandas do setor produtivo local, com enfoque na agroindústria e na agricultura familiar, para resolver problemas tecnológicos com uso de robótica”, explica Alexandre, que é professor do Campus Cáceres - Prof. Olegário Baldo.
Além disso, o docente frisou que por mais que a robótica pareça algo impossível na nossa realidade atual, ela está menos distante do que se imagina. “Quando olhamos e pensamos ‘aquilo não faz parte da minha realidade’, eu digo: faz sim, e o Parque Tecnológico vem justamente para isso, para mostrar que se aplicarmos esse conhecimento, ninguém nos segura”, finaliza Alexandre.
A professora Juliana, do Campus Cuiabá - Cel. Octayde Jorge da Silva, deu uma dica importante aos participantes que desejam integrar, futuramente, imersões em outros países: priorizar o inglês.
“Eu amei a oportunidade porque é um lugar muito lindo, mas fiquei pensando em ‘quando eu vou levar os meus alunos?’. Uma coisa importante que vocês precisam ter em mente, por experiência própria, é a de aprender o inglês, praticar, fazer pelo menos 15 minutos de conversação, porque é algo que precisa. O inglês é fundamental”, ressalta.
Já os professores Ed e Junio, do Campus Cuiabá Octayde e do Campus e do Campus Primavera do Leste respectivamente, pensam em como vão aperfeiçoar as disciplinas que ministram acrescentando todo o conhecimento adquirido por meio da experiência.
“Eu pensei bastante na forma como eu posso melhorar como pesquisador e professor durante essa imersão. Uma delas é a de melhorar uma das disciplinas que eu ministro, que é a de Tópicos. A ideia é modificar um pouquinho, já que Tópicos é uma ementa aberta, então ela é meio generalista”, afirma Junio.
“Na Engenharia é mais fácil trabalhar com desenvolvimento de projetos. Nos cursos que estou ministrando no tecnólogo, isso é um pouco mais complicado, mas vai ser possível a partir do novo Projeto Pedagógico do Curso (PPC)”, explica Ed.
