Com presença em diversos eventos dentro do 7º Workshop de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do IFMT, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro, Indígena e de Fronteira abriu importante espaço para reflexões sobre as relações raciais.
Entre as atividades realizadas estão: Lançamento de livros; Apresentação do trabalho “Cultura Afro-Brasileira, griô, dança, ciranda e maculelê no IFMT; Apresentação do trabalho “O ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas estaduais do município de Sorriso/MT: aplicabilidade e eficácia das políticas públicas educacionais”, de Emãnuel Luiz Souza e Silva; Apresentação do trabalho “A inserção da mulher preta jovem no mercado laboral da cidade de Primavera do Leste - MT: uma abordagem inicial”; Apresentação do trabalho “A inserção da lei 11645/2008 nas práticas educativas do campus Cuiabá – IFMT: reflexões, vivências e experiências, de Cátia Almeida, Jucineth Carvalho e Kleber Corbalan.
Entre mesas redondas foram realizadas: Mesa “A educação antirracista: a urgência de práticas para o presente” NUMDI (ver notícia na íntegra); Mesa “Extensão no IFMT – Inclusão social pelo Programa Teresa de Benguela”, com Angela Santana de Oliveira, Joelias Silva Pinto Júnior, Raquel Rodrigues Amorim de Arruda e Marta Luiza Santos;
"A discussão sobre relações étnico-raciais deve acontecer em todos os espaços e em todos os âmbitos do IFMT. Dessa forma, a participação do NUMDI no WorkIF não é apenas simbólica, antes, necessária. Demonstra que a instituição conta com pesquisadores e pesquisadoras preocupadas com um amplo projeto educacional antirracista voltado para a superação do racismo na sociedade brasileira. O diálogo entre o NUMDI e as outras instâncias institucionais é de suma importância para o desenvolvimento de ações antirracistas concretas," afirmou o professor, pesquisador e numdiano Lucas Santos Café.
E a professora, pesquisadora e numdiana Jucineth Carvalho complementa, salientando a importância de ações que estimulem a implementação das Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 por meio da inclusão da temática nos planos de ensino e nas aulas, “tornando-se um instrumento para a desconstrução do racismo, preconceito, assujeitamento e inferiorização, favorecendo a aprendizagem e valorização da cultura afro-brasileira, africana e indígena no ambiente escolar e consequentemente, na vida em sociedade”.